De acordo com pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina com profissionais da área da saúde, mais de 50% estão acometidos pela Síndrome de Burnout
Com o surgimento e avanço da pandemia do novo coronavírus, as situações e ambientes de trabalho mudaram, e o home office foi adotado por muitas empresas. Esse novo cenário, associado à pressão no trabalho, ambiente inadequado e preocupação com a estabilidade do emprego, podem ser fatores responsáveis pelo desenvolvimento de ansiedade, sentimentos de insatisfação e levar à Síndrome de Burnout. A síndrome um distúrbio emocional relacionado ao estresse, esgotamento, situações desgastantes e excesso de trabalho.
Segundo a pesquisa The State of Burnout (O estado do Burnout) realizada pela plataforma Blind, 73% dos entrevistados estão exaustos com o trabalho, e os maiores fatores de stress são: preocupações com a estabilidade do emprego, falta de apoio do chefe e falta de equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
No Brasil, a Associação Paulista de Medicina realizou uma pesquisa com 1.984 profissionais da saúde sobre os problemas e possíveis consequências do enfrentamento à Covid-19. Ansiedade, estresse, sobrecarga de trabalho e exaustão física/emocional foram citados por um número considerável de médicos que estão atuando no combate a Covid-19. Esses sintomas são comuns à Síndrome de Burnout e segundo a pesquisa, mais de 50% desses profissionais já estão acometidos por ela.
Os sintomas são: cansaço excessivo, insônia, alterações no apetite, dor de barriga, dor de cabeça, dificuldades de concentração, alterações repentinas de humor, sentimentos de incompetência, perda de motivação e até depressão.
Ter equilíbrio entre vida profissional e pessoal, descansar e fazer atividades físicas e exercícios de relaxamento, principalmente nessa nova situação que estamos vivendo, são ações fundamentais para a saúde física e mental.
Caso perceba qualquer sintoma, busque ajuda profissional para obter o diagnóstico e o tratamento correto.
Sobre o Trasmontano Saúde
Com mais de 88 anos de atuação no setor da saúde, o grupo é formado pela operadora de saúde com cerca de 100 mil vidas na capital e no litoral paulista, o Hospital IGESP, que hoje é referência em medicina de alta complexidade em São Paulo e pela faculdade FASIG, uma instituição que tem em sua essência a responsabilidade com a qualidade da saúde no país por meio da formação qualificada dos novos profissionais que irão integrar a saúde brasileira.
Fonte: http://jornaldiadia.com.br/2020/2020/10/15/sindrome-do-esgotamento-profissional-como-a-pandemia-pode-impactar-e-elevar-o-numero-de-casos/