Com informações do UOL
Passados cinco meses de home office, empresas têm se afirmado satisfeitas com os resultados desse novo modelo de trabalho. Muitas atestam até crescimento na produtividade. Por outro lado, o alto rendimento pode ter um custo: as horas livres dos funcionários, que não conseguem “encerrar o expediente” dentro da própria casa.
Segundo a pesquisa realizada com 464 trabalhadores em home office pelo Centro de Inovação FGV-SP, 56% dos entrevistados afirmaram que encontram muita dificuldade ou dificuldade moderada para equilibrar as atividades profissionais e pessoais. Entre os entrevistados com 25 anos ou menos, o índice salta para 82,6%.
Algo similar foi detectado em um estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA): 28% dos entrevistados discordaram da afirmação “o tempo que dedico ao trabalho é equilibrado entre as necessidades da empresa e as minhas necessidades pessoais”. Foi a maior rejeição entre todas as afirmativas da pesquisa sobre gestão de tempo.
Menos reuniões, mais tempo com a família
A Síndrome de Burnout (distúrbio emocional ligado ao esgotamento profissional extremo) é um perigo real. No ano passado, a Organização Mundial da Saúde a incluiu oficialmente em seu catálogo de doenças. Segundo a Associação Nacional da Medicina do Trabalho, 30% dos brasileiros já sofrem com o problema – mesmo sem a pandemia.
O principal recurso de prevenção, porém, é o bom senso e o estabelecimento claro de limites. As pessoas precisam ter certas atenções, como não participar de reuniões o dia todo ou deixar de fazer pausas.
O convívio familiar também é importante para esse momento.
Fonte: https://pensarpiaui.com/noticia/home-office-alta-produtividade-afeta-tempo-livre-dos-trabalhadores.html